O meu cavalo dos arreios prateados
E a namorada, muito amada, agarrada na garupa
Me protegendo dos maleficios da vida
E agarrada, muito amada, na garupa do cavalo
Ie, ie arreio de prata, uou, uou eu todo prateado
Muita boiada, muita cerca colocada
E as meninas proibidas de fazer amor mais cedo
E o meu cavalo e a sua egua malhada
Fazendo amor no terreiro da morada das meninas
E relinchavam, pois gozavam liberdade
E as meninas nao podiam nem gozar da vaidade
E as meninas ate sonhavam com a cidade
E com os rapazes que por ventura encontrassem
E olhavam tanto para o meu cavalo |
se imaginavam eguas e eu todo prateado
e olhavam tanto tanto para meu cavalo se imaginavam eguas e eu todo prateado